As cruzadas foram tropas ocidentais
enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à
Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi
iniciada logo após o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região
considerada sagrada para os cristãos. Após domínio da região, os turcos
passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e
do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.
Em 1095, Urbano II, em oposição a este
impedimento, convocou um grande número de fiéis para lutarem pela causa. Muitos
camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento
espiritual e recompensas da Igreja; contudo, esta primeira batalha fracassou e
muitos perderam suas vidas em combate.
Após a Primeira Cruzada foi criada a
Ordem dos Cavaleiros Templários que tiveram importante participação militar nos
combates das seguintes Cruzadas.
Após a derrota na 1ª Cruzada, outro
exército ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o oriente para lutar
pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado
sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes
guerreiros massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalém,
permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.
Outros confrontos deste tipo ocorreram,
porém, somente a sexta edição (1228-1229) ocorreu de forma pacífica. As demais
serviram somente para prejudicar o relacionamento religioso entre ocidente e
oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido
à violência e a ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e,
sobre isso, o clero católico nada podia fazer para controlar a situação.
Embora não tenham sido bem sucedidas, a
ponto de até crianças terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes
combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de Ricardo Coração
de Leão, e Luís IX.
Relação de todas as
Cruzadas Medievais:
- Cruzada Popular ou dos Mendigos
(1096)
- Primeira Cruzada (1096 a 1099)
- Cruzada de 1101
- Segunda Cruzada (1147 a 1149)
- Terceira Cruzada (1189 a 1192)
- Quarta Cruzada (1202 a 1204)
- Cruzada Albigense (1209 a 1244)
- Cruzada das Crianças (1212)
- Quinta Cruzada (1217 a 1221)
- Sexta Cruzada (1228 a 1229)
- Sétima Cruzada (1248 a 1250)
- Cruzada dos Pastores (1251 a 1320)
- Oitava Cruzada (1270)
- Nona Cruzada (1271 a 1272)
- Cruzadas do Norte (1193 a 1316)
- Primeira Cruzada (1096 a 1099)
- Cruzada de 1101
- Segunda Cruzada (1147 a 1149)
- Terceira Cruzada (1189 a 1192)
- Quarta Cruzada (1202 a 1204)
- Cruzada Albigense (1209 a 1244)
- Cruzada das Crianças (1212)
- Quinta Cruzada (1217 a 1221)
- Sexta Cruzada (1228 a 1229)
- Sétima Cruzada (1248 a 1250)
- Cruzada dos Pastores (1251 a 1320)
- Oitava Cruzada (1270)
- Nona Cruzada (1271 a 1272)
- Cruzadas do Norte (1193 a 1316)
Consequências
Elas proporcionaram também o
renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do
Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais.
Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes
guerreiros inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na
Europa, através da influente sabedoria dos sarracenos.
Não podemos deixar de lembrar que as
Cruzadas aumentaram as tensões e hostilidades entre cristãos e muçulmanos na
Idade Média. Mesmo após o fim das Cruzadas, este clima tenso entre os
integrantes destas duas religiões continuou.
Já no aspecto cultural, as Cruzadas
favoreceram o desenvolvimento de um tipo de literatura voltado para as guerras e
grandes feitos heróicos. Muitos contos de cavalaria tiveram como tema principal
estes conflitos.
Curiosidade: A expressão "Cruzada" não
era conhecida nem mesmo foi usada durante o período dos conflitos. Na Europa,
eram usados termos como, por exemplo "Guerra Santa" e Peregrinação
para fazerem referência ao movimento de tentativa de tomar a "terra
santa" dos muçulmanos.
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