quarta-feira, 23 de abril de 2014

O que era a política do Pão e Circo?

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano (para cada dia útil havia um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo em cada uma dessas férias romanas, tinham sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os festejos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.


A mulher no mundo Greco-Romano

A mulher no mundo greco-romano antigo, não tinham participação política, pois os únicos que tinham participação política eram os cidadãos, e poucos possuíam o título de cidadão, pois isso implicava em uma série de requisitos, entre eles, não ser estrangeiro e ter escravos para que o cidadão estivesse liberado das tarefas braçais para se dedicar aos assuntos políticos. Ou seja, estrangeiros  mulheres, escravos e crianças não eram considerados cidadãos. 

A mulher era vista com certo preconceito em relação aos homens, que as classificavam como um ser mais frágil, com a “função” de somente gerar filhos e dar continuidade à raça humana. Com ideais de liberdade trazidos pelos gregos, a mulher passou a viver uma situação diferente, demonstrando sua força na sociedade. Mudando a ideia de que elas sempre foram excluídas da sociedade e dos meios de conviveu em geral. Elas não tinham o direito de votar nas assembleias gregas e romanas que conduziam à política da sociedade, pois não possuíam a cidadania ativa.

Sendo suas únicas funções fornecer o prazer ao marido, gerar descendentes e os afazeres domésticos.
Salles (1987) dizia que havia três tipos de mulheres: as esposas, as concubinas e as prostitutas.
As esposas eram aquelas que ficavam restritas as famílias (gineceu). Assim não tinham contato com outros homens que não fossem de sua família. Sua tarefa era gerar e criar filhos legítimos e cuidar da casa.
Já as concubinas eram as mulheres que ajudavam os seus senhores nas tarefas diárias (escravas ou livres).
As prostitutas (cortesãs) também denominadas na época de “loba(s)” pelos romanos que visava satisfazer os prazeres, e assim “preservando” o casto das mulheres livres (esposas e filhas de cidadãos) em casas “licenciadas”, os locais que eram chamados de (lupanares).

Período Greco-romano



0363

O filósofo Marco Aurélio (121/180), sæc. II/III.
Do ponto de vista político, o continente grego 
afastou-se definitivamente do centro dos acontecimentos. Com o estabelecimento do Império Romano em -27, a Macedônia e os territórios da Grécia Continental
tornaram-se simples províncias romanas.


Foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo,natação, corrida, arremesso de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.

Na cidade, a medicina e o ensino da filosofia e da retórica, tão prezada pelos romanos, estava na mão de gregos (às vezes simples escravos); escultores de origem grega trabalhavam para patronos romanos; e os intelectuais romanos liam, falavam e escreviam fluentemente em grego. Os próprios imperadores romanos reverenciavam a antiga cultura grega: Nero (54/68), Adriano (76/138) e Marco Aurélio(121/180) foram os mais notáveis dentre eles.