quarta-feira, 23 de abril de 2014

A mulher no mundo Greco-Romano

A mulher no mundo greco-romano antigo, não tinham participação política, pois os únicos que tinham participação política eram os cidadãos, e poucos possuíam o título de cidadão, pois isso implicava em uma série de requisitos, entre eles, não ser estrangeiro e ter escravos para que o cidadão estivesse liberado das tarefas braçais para se dedicar aos assuntos políticos. Ou seja, estrangeiros  mulheres, escravos e crianças não eram considerados cidadãos. 

A mulher era vista com certo preconceito em relação aos homens, que as classificavam como um ser mais frágil, com a “função” de somente gerar filhos e dar continuidade à raça humana. Com ideais de liberdade trazidos pelos gregos, a mulher passou a viver uma situação diferente, demonstrando sua força na sociedade. Mudando a ideia de que elas sempre foram excluídas da sociedade e dos meios de conviveu em geral. Elas não tinham o direito de votar nas assembleias gregas e romanas que conduziam à política da sociedade, pois não possuíam a cidadania ativa.

Sendo suas únicas funções fornecer o prazer ao marido, gerar descendentes e os afazeres domésticos.
Salles (1987) dizia que havia três tipos de mulheres: as esposas, as concubinas e as prostitutas.
As esposas eram aquelas que ficavam restritas as famílias (gineceu). Assim não tinham contato com outros homens que não fossem de sua família. Sua tarefa era gerar e criar filhos legítimos e cuidar da casa.
Já as concubinas eram as mulheres que ajudavam os seus senhores nas tarefas diárias (escravas ou livres).
As prostitutas (cortesãs) também denominadas na época de “loba(s)” pelos romanos que visava satisfazer os prazeres, e assim “preservando” o casto das mulheres livres (esposas e filhas de cidadãos) em casas “licenciadas”, os locais que eram chamados de (lupanares).

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