A mulher no mundo greco-romano antigo,
não tinham participação política, pois os únicos que tinham participação política
eram os cidadãos, e poucos possuíam o título de cidadão, pois isso implicava em
uma série de requisitos, entre eles, não ser estrangeiro e ter escravos para
que o cidadão estivesse liberado das tarefas braçais para se dedicar aos
assuntos políticos. Ou seja, estrangeiros mulheres, escravos e crianças
não eram considerados cidadãos.
A mulher era vista com certo preconceito em
relação aos homens, que as classificavam como um ser mais frágil, com a “função”
de somente gerar filhos e dar continuidade à raça humana. Com ideais de
liberdade trazidos pelos gregos, a mulher passou a viver uma situação
diferente, demonstrando sua força na sociedade. Mudando a ideia de que elas
sempre foram excluídas da sociedade e dos meios de conviveu em geral. Elas não
tinham o direito de votar nas assembleias gregas e romanas que conduziam à
política da sociedade, pois não possuíam a cidadania ativa.
Sendo suas únicas funções fornecer o
prazer ao marido, gerar descendentes e os afazeres domésticos.
Salles (1987) dizia que havia três
tipos de mulheres: as esposas, as concubinas e as prostitutas.
As esposas eram aquelas que ficavam
restritas as famílias (gineceu). Assim não tinham contato com outros homens que
não fossem de sua família. Sua tarefa era gerar e criar filhos legítimos e
cuidar da casa.
Já as concubinas eram as mulheres que
ajudavam os seus senhores nas tarefas diárias (escravas ou livres).
As prostitutas (cortesãs) também
denominadas na época de “loba(s)” pelos romanos que visava satisfazer os
prazeres, e assim “preservando” o casto das mulheres livres (esposas e filhas
de cidadãos) em casas “licenciadas”, os locais que eram chamados de (lupanares).
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